Ela sorrir sem graça. Pensa mil vezes antes de mandar uma mensagem com um "oi" se quer. Ela fingir não se importar com o que sente.

Ela anda firme, pescoço alto, caminha em sua direção cheia de atitude.

Ela disserta sobre seus olhar de gato, dissimulado, viaja no seu sorriso manhoso.

Quando ela está só pensa em mil e uma formas de não se apaixonar, de não se envolver, de não se apegar. Logo ela , que por vezes já se machucou com tantos "pra sempre" que nunca chegou, ora pra não se entregar, se iludir sozinha.

Mas ao lado dele ela pode ser quem realmente é. Ela pode mostrar seus segredos sem reservas, ela pode conversar enquanto acaricia o seu cabelo. Ela consegue se achar em seus olhos e na imensidão caramelada daquele olhar. Que olhar dissimulado!

Ele acaba despertando nela a mulher que muitos quiseram despertar, mas só ele conseguiu.

E ele ele quem beija a sua testa e a faz sentir respeitada. Que pega na sua mão e a faz sentir que não estar só nesta dança.

Enquanto o mundo gira, a música toca, ao que parece, eles só querem dançar.