Hoje foi o dia que eu mais senti falta de estar esparramada nos teus braços até eles ficarem dormentes com o meu peso pena. Eu senti falta do teu abraço.
Todo dia eu sinto falta de você, hoje do teu abraço, ontem  o beijo e amanha talvez eu sinta falta do seu sorriso.
Partes suas fazendo da saudade um todo e tudo que eu queria aqui e agora era você trazendo as partes que me deixam completa.
O fato é que, quanto mais perto chega o dia de te ver, mais longe você fica. Mas eu sinto que algo te faz ser o meu porto aqui aonde estou.
Sinto falta de você e sei que ao longo dos dias  vou sentir ainda mais. Mas algo me acalma, me aquece a alma.Uma certeza que eu ainda não, mas vou desvemdar.
Hoje sinto falta do teu peito, de um jeito perfeito, que só quando chegar essa vontade vai passar.

Ei Pequena!


Ei pequena,eu sei que as tuas lágrimas neste momentos se confundem com a água que cai do chuveiro. Eu sei que nesse momento, uma dor boba explode no seu peito, mas você é forte e engole esse choro, nem que ele se refaça em um nó na garganta. Afinal, tantas e tantas vezes você quis se fazer forte- e até conseguiu. Você consegue outra vez.
Ei pequena, eu sei quantas vezes o amor te machucou, nem o amor, mas as pessoas que você amou. Sei o quanto você queria mais os joelhos do que quebrar seu coração já cheio de curativos. Mas pequena, você sabe o quão grande você é, que esse amor só te enobrece e para de dar amor a quem pouco quer receber.
Ei pequena, eu sei que hoje você quer chorar, eu sei que você tá com medo de se machucar...eu sei. Sou teu reflexo. Então, chora o hoje e não tenha medo, que amanhã o dia nascerá perfeito e eu poderei te ver sorrir e brilhar outra vez,pequena.

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Eu quebrei o protocolo do blog este ano e não escrevi nada sobre o inicio de 2014, coisas sobre perspectivas, esperanças, experiências, e olha que já nas primeiras horas do mesmo, eu ja tinha boas histórias a serem contadas.
Pois bem, ja vi em muitas redes sociais contagens do tipo "livro", onde cada dia somos responsáveis de escrever uma página do livro de nossas vidas. Algumas pessoas começam a escrever suas histórias da página 3, 8...eu resolvi começar a relatar algumas coisas na página 37. Isso mesmo!
Começando que esse ano - como todo ínicio de ano para pessoas normais  ( que não é o meu caso) - , estabeleci algumas metas, alvos a serem alcançados como,querer prestar, acordar cedo pra não perder a carona da minha amiga que ainda não mudou de bairro, dá uma decidida nos meus relacionamentos, voltar pra academia e me tornar o clone da Bruna Marquezine e entre outras promessas que todos fazem, mas com suas particularidades.
Mas eu fico pensando, por que estabelecer metas apenas no inicio das coisas? Por que eu não posso, no meio do caminho, decidir a direção depois do percurso todo traçado?  Por que que quando dá errado eu tenho que esperar um novo começo pra tentar tudo outra vez, ou tentar coisas novas? Simples: eu não sei!
Talvez isso seja mais um dos mistérios do universo. Mas sempre há uma página após a outra, sempre há um capitulo após o outro, sempre haverá batalhas enquanto não findar a guerra.
Graças a Deus, que sempre nos dar a oportunidade de "começar do começo " .
E o seu começo pode estar no começo, ou quem sabe no meio, naquele momento de maior tensão, o climax vem e PAH! e a vida te faz recomeçar. Dizem até que todo fim é um novo começo, e porque não voltar de onde parou ?
Sobre o meu começo, a minha página 1, do capitulo 20,do livro 2014, um dos "livros da série" Minha Vida, eu comecei antes mesmo do "livro passado acabar. Eu me permitir todos os dias ter um novo começo, mas decidi na "página 37" te contar algumas coisas: Eu continuo indo dormir tarde, o que dificulta eu acordar cedo, sair atrasada de casa e ser atropelada por uma moto e ainda pedir desculpas pra quem me atropelou. Eu continuo não querendo prestar. mas eu nunca disse que prestaria ( ok, não sou bitch!). Eu continuo passando todos os dias na porta da academia e o meu instrutor me chamando pra voltar, mas o tempo está pouco. Eu continuo estabelecendo as minhas metas, fazendo promessas a mim mesma de ser uma pessoa melhor e vivendo pra escrever as outras páginas do meu livro, e até as do blog. Eu estou vivendo.

Carta ao poeta


"Você está certo,caro poeta e grande amigo. Meu amor e ódio são complicados demais. Odeio amando, amo odiando. A quem e a que é o que eu não sei explicar.
Talvez eu odeie a pessoa que amo porque ela sabe que não a odeio de verdade. Odeio o simples fato de que ela saiba que amo mais do que devia, mas do que queria. Acho que odeio o fato de que às vezes me faz de boba e eu consigo perdoar. Talvez porque ela me conheça e saiba lidar comigo, tirando das minhas mãos o total controle da situação.
Talvez eu ame quem eu odeio porque um dia este alguém me odiou, com ou sem motivos. Talvez odeio só o fato de saber disso, faça com que sinta amor, afeto ou até compaixão. 
De fato em fato, se encontra a certeza.
Há uma linha tênue entre o amor e o ódio, e eu estou sempre andando nessa linha. Fazer o que , grande amigo? Esse é o preço que se paga por ser intensa ao ponto de confundir sentimentos tão opostos, mas que parecem andar lado a lado, ou até de mãos dadas.
Caro poeta, como explicar o que não tem explicação e dar a tarefa às palavras de tornar bonito o que racionalmente é feio e desnecessário?
                                      
                                     Com amor, Poesia!"

Adeus


Algumas coisas passam com o tempo, outras se eternizam. Sentimentos são passageiros. A poesia sempre eterna. Como o preto e branco, poesia são complementos um para o outro.
O sentimento faz a poesia, e a poesia eterniza o sentimento e o sentimento faz passar a poesia. É como se fosse um ciclo.
Meu querido, por tantas vezes eu te fiz a essência dos meus versos, você está eternizado nos meus escritos de poesia. Mas o sentimento responsável por isso, tornou-se como tempo e passou. E hoje você não passa de uma apatia com um leve incomodo de querer voltar pra minha vida como mero figurante.
Foi bom, foi intenso, foi bonito. Foi! Busco outras palavras que eternizarão um outro sorriso que antes era o seu.
Sinto que devo tornar-te imortal pela ultima vez em minhas poesias e mortal outra vez nos meus sentimentos.
Este é mais um poema sem métrica de adeus - dentre tantos outros -, o ultimo. É a última vez que lembro do amor que tive por ti em forma de versos. Eu já te perdoei e me perdoei por acreditar em tuas mentiras e um dia te amar demais.
Voe poesia que um dia pousou em meus guardados de amor, dá lugar aos meus novos devaneios, ao meu novo amor.
 
Adeus!
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