E sobe aquele aperto no peito, que vem pela garganta como um nó desesperado para desatar e caem dos meus olhos, quando a saudade e a lembrança é você.
Sei lá, não sei o que me dá.
Talvez a minha insegurança, talvez a sua segurança me deixem horas pensando que não vou te ter pra sempre.
Eu gosto dessa ideia de ter seu sobrenome, de querer acordar e me deparar com o teu , e também com o meu, mau humor matinal. Gosto de pensar que serei eu quem organizará as tuas coisas e vai brigar contigo se deixar a toalha molhada em cima da cama.. De pensar que você será o pai dos meus filhos. Dos nossos filhos. Um menino e uma menina. Como você quer, como eu sempre sonhei.
Eu preciso ter por perto quem me fez acreditar  outra fez que eu posso ser  e fazer alguém feliz, que não foi um pé na bunda que levei de um idiota roubaria de mim a chance de acreditar no amor. Eu preciso ter por perto alguém que me fez esquecer uma paixão primeira, incurável e traiçoeira. Tinha perdido a esperança de outro alguém tão arrebatador existir.
O fato é que você chegou e cicatrizou os outros, reordenou lugares, bagunçou meu quarto...só te peço, não destrua o meu coração!
Enquanto dou voz as palavras nascidas em meu peito, me sobe aquele aperto de novo que vem pela garganta , que parece puxar a alma com a própria mão e caem dos meus olhos quando eu penso em você e que tudo, às vezes , é tão ilusório. Só não a saudade e a lembrança de você. 

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